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Por Zaia Angelo, brasil jogando agora DF
28/06/2024 03h00 Atualizado 28/06/2024
Dia 28 de junho foi escolhido como o Dia 🌈 do Orgulho por conta da rebelião de Stonewall Inn, que aconteceu em brasil jogando agora 1969, quando membros da comunidade LGBTQIAPN+ se 🌈 revoltaram com a violência policial contra seus corpos.
Jovens do Distrito Federal relatam os preconceitos enfrentados e desafios por serem LGBTQIAPN+ 🌈 .
Na reportagem você vai conhecer pessoas que se identificam com cada uma das letras da sigla. Elas contam o que 🌈 fazem para "se orgulhar" e enfrentar os preconceitos.
Bandeira LGBT —
: Pixabay
Nesta sexta (28) é celebrado o Dia Internacional do 🌈 Orgulho LGBTQIAPN+. A escolha da data se deve ao ocorrido nesse mesmo dia, em brasil jogando agora 1969, quando mulheres trans, gays, 🌈 lésbicas e outros membros da comunidade se revoltaram com a violência policial, em brasil jogando agora um bar de Nova York, no 🌈 episódio que ficou conhecido como a rebelião de Stonewall Inn.
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Veja qual o significado de cada letra da sigla LGBTQIAPN+ 🏳️🌈
L-Lésbica: Mulheres atraídas afetivamente e sexualmente por mulheres
Ana Luísa Oliveira, 🌈 mulher lésbica e arquiteta, mora em brasil jogando agora Águas Claras, no Distrito Federal —
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: Arquivo Pessoal
Ana Luísa Oliveira mora 🌈 em brasil jogando agora Águas Claras, no Distrito Federal, e se descobriu há pouco tempo como uma mulher lésbica. A arquiteta conta 🌈 que cresceu em brasil jogando agora um ambiente religioso e conservador, então, demorou para entender o que acontecia com ela.
'"Eu lido com 🌈 o preconceito dentro da minha família. Eu sei que eles estão aprendendo, mas eu já lido com o preconceito desde 🌈 ali dentro e acho que isso vem me blindando para lidar com o preconceito do mundo do lado de fora 🌈 [de casa], diz Ana Luísa Oliveira
Ana, que se entendia como bissexual, precisou da ajuda da ex-namorada – hoje uma das 🌈 melhores amigas – para se entender como lésbica. Ana diz que por muito tempo teve vergonha de se orgulhar, e 🌈 que fazia as coisas pautadas no que terceiros iriam pensar.
Atualmente ela diz que se sente "livre de amarras para ser 🌈 ela mesma" e lidar com o preconceito diário.
"Eu estou lutando para ser quem eu sou e ninguém vai tirar isso 🌈 de mim", conta a arquiteta de Brasília.
G-Gay: Homens atraídos afetivamente e sexualmente por homens
Caio Benevenuto Romão, homem gay e professor 🌈 no Distrito Federal —
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: Deva Garcia, Equipe de imprensa do Sinpro-DF
Caio Benevenuto Romão é um homem gay e 🌈 professor da rede pública do Distrito Federal. Ele conta que se descobriu como homossexual na adolescência quando percebeu que não 🌈 tinha os mesmos interesses e atrações que os amigos.
Caio diz que sempre teve medo de se assumir por vir de 🌈 uma família cristã. No ensino médio, quando se mudou de cidade, conta que se livrou dos dogmas religiosos e conheceu 🌈 outros homens gays, já que estava vivendo em brasil jogando agora um ambiente "mais diverso".
Com o tempo, Caio diz que criou coragem 🌈 "para se assumir" para a família que, mesmo diante das crenças religiosas, o apoiou.
"No começo eles tinham medo do preconceito 🌈 que eu poderia sofrer. Mas, com o passar dos anos, o medo se tornou ação e eles passaram a lutar 🌈 ao meu lado contra o ódio e o preconceito", diz o professor.
Em sala de aula, Caio trabalha por um ambiente 🌈 mais acolhedor e inclusivo para que "os alunos sejam eles mesmos". O servidor público também faz parte do Coletivo LGBTQIA+ 🌈 do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) que trabalha pelos direitos da comunidade.
"Amamos, trabalhamos, estudamos, e só queremos ter o direito à 🌈 vida, assim como todos ", diz Caio ao falar sobre a luta pelo orgulho e contra o preconceito.
B-Bissexual: Pessoas atraídas 🌈 afetivamente e sexualmente por pessoas de qualquer gênero
Fernanda Branco, mulher bissexual e estudante de psicologia no Distrito Federal —
: 🌈
: Arquivo Pessoal
Segundo pesquisa do IBGE, o Distrito Federal tem proporcionalmente a maior população do país que se declara bissexual. 🌈 De acordo com o instituto, 1,8% da população se entende como homo ou bissexual, ficando acima da média nacional.
Fernanda Branco, 🌈 é uma mulher bissexual. Ela conta que quando tinha 10 anos começou a se sentir atraída por ambos gêneros, porém 🌈 se sentia confusa, já que não tinha conhecimento sobre a bissexualidade.
Aos 14 anos ela assumiu para os pais e amigos 🌈 que era bissexual e diz que foi acolhida "da melhor forma". Fernanda , que é estudante de psicologia, aponta que 🌈 sente que a comunidade bissexual sofre muito preconceito.
A brasil jogando agora sexualidade não é entendida por muitas pessoas que, segundo ela, "duvidam 🌈 de quem se diz bissexual".
"Acho que uma das coisas que mais atrapalha a autoaceitação do bissexual é a 'invalidade' dele 🌈 perante todos", diz a estudante de psicologia
⚧️T-Transexual: Não se refere a uma orientação sexual como as anteriores e sim com 🌈 uma afirmação de gênero – uma pessoa trans é aquela que não se identifica com o sexo imposto no nascimento
Ella 🌈 Nasser, mulher trans e artista —
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: MEERRE RAW
Ella Nasser, é uma mulher trans. Ela mora na Asa Norte, 🌈 em brasil jogando agora Brasília, e trabalha como DJ.
Ella conta que sempre soube que "não estava na caixinha da cisnormatividade". Mas quando 🌈 se entendeu como mulher trans diz que sentiu-se "contemplada".
A artista é um das pessoas trans que fogem da marginalização e 🌈 que com o sucesso no trabalho combate o preconceito, a transfobia diária e busca motivos para ter orgulho. Mas admite 🌈 que o processo, até se orgulhar de quem é, foi difícil – principalmente até conseguir ter uma "perfeita sincronia" entre 🌈 corpo e mente.
"O orgulho é aquele grito que ficou preso dentro de si por anos, sendo sempre oprimido. Hoje, se 🌈 espantam com a altura do nosso grito. A sociedade e os políticos podem nos ouvir e nos dar as políticas 🌈 públicas e direitos que nos são de direito", diz Ella.
Q-Queer: Qualquer pessoa que não se encaixa nos padrões heterocisnormativos, da 🌈 cisgeneridade e da heterossexualidade
Kael Gualdi, se identifica como pessoa queer, não binária e bissxexual. —
:
: Arquivo Pessoal
Por muito 🌈 tempo o termo queer foi usado de forma pejorativa, como um insulto homofóbico, algo como "estranho", a partir da tradução 🌈 da língua inglesa. Mas ele foi ressignificado e atualmente é usado como forma de empoderamento quem se identifica com o 🌈 termo.
Kael Gualdi, morador do Riacho Fundo II, trabalha como desenvolvedor de software e se identifica como uma pessoa queer. Além 🌈 da letrinha Q, Kael se identifica como bissexual, trans e "não binárie".
Com 12 anos ele diz que já sabia que 🌈 era bissexual. Mas conta que tinha medo de se assumir por na época ser uma menina.
Aos 18 anos, quando conheceu 🌈 uma pessoa trans, diz que teve certeza que não era uma mulher e começou o processo de transição. Aos 28 🌈 anos, Kael explica que se sente livre para transitar tanto entre o gênero masculino como feminino se identificando como queer.
"Pra 🌈 mim não foi difícil aceitar quem sou, sempre senti que não me encaixava no que esperavam de mim, tanto no 🌈 gênero quanto na sexualidade. Eu apenas não sabia como descrever isso até ter conhecimento dos termos e conceitos. Quando tive 🌈 esse conhecimento, foi como uma peça se encaixando na minha vida", conta Kael
Atualmente, com o apoio dos amigos e da 🌈 família, Kael conta diz que o "colo" dessas pessoas ajuda a entender as situações de preconceito que vive. Sobre o 🌈 processo de se orgulhar, reforça que isso se deve às pessoas que antes dele lutaram pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+
"É 🌈 importante que aqueles que ainda carregam preconceitos dentro de si saibam que existimos, que estamos aqui, que não vamos nos 🌈 esconder ou nos calar, não vamos nos envergonhar por não pertencer 'às caixinhas' que querem nos colocar", diz Kael.
I-Intersexual: Pessoas 🌈 que nascem com características biológicas que são entendidas como masculinas e femininas. Essas características, genitálias e cromossômicas, podem ser identificadas 🌈 no nascimento do individuo ou na puberdade
Vidda Guzzo, diretora de políticas da Intersexo Brasil —
:
: Arquivo Pessoal
Vidda Guzzo, 🌈 é uma pessoa intersexo. Diretora de políticas da Intersexo Brasile, ela também é bolsista da Fiocruz, trabalhando na Secretaria Nacional 🌈 LGBTQIA+ do com o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania.
Por conta do preconceito, Vidda conta que sempre achou que fosse 🌈 "uma pessoa doente". Ela foi submetida a cirurgias aos 6 anos de idade, por brasil jogando agora condição ser entendida como doença.
Ao 🌈 descobrir a palavra intersexo e ouvir relatos de pessoas dessa comunidade, Vidda diz que se identificou.
"Me salvou descobrir que existia 🌈 uma comunidade que estava sofrendo tudo que eu vivia, que estava apontando todas essas questões como violação de direitos humanos", 🌈 diz Vidda.
Lidar contra as violências, para ela, "é uma luta coletiva e social para 'todes' conseguirem se apoiar e lutar 🌈 contra o preconceito. Vidda reforça que a intersexualidade, não deve ser considerada uma doença já que as variações das características 🌈 sexuais não apresentam nenhum dano a saúde.
A-Assexuado: Pessoas que não sentem atração sexual por outras pessoasP-Pansexual: Pessoas que se sentem 🌈 atraídas afetivamente e sexualmente por todas as identidades de gênero. N-Não Binárie: Pessoas que não se identificam com gênero masculino 🌈 e feminino, podendo se identificar com os dois ou nenhum.
Nico Castelo Branco, não binárie e estudante de artes visuais em 🌈 brasil jogando agora Brasília —
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: Arquivo Pessoal
Nico Castelo Branco, se identifica como uma pessoa não binária. Estudante de artes visuais, 🌈 conta que quando conheceu mais sobre a não binariedade teve a certeza que se encaixava nesse lugar, mas que levou 🌈 um tempo até ter coragem de se assumir.
"Não tenha pressa, se descobrir leva tempo, e não é necessário ficar tentando 🌈 achar um rótulo pra se encaixar. O mais importante é que você se sinta confortável consigo mesmo", diz Nico.
Saúde e 🌈 Acolhimento da População LGBTQIAPN+ no DF🏠
O brasil jogando agora selecionou locais que prestam serviços gratuitos à comunidade LGBTQIAPN+ no Distrito Federal. Eles 🌈 vão desde atendimento médico e psicológico, até cursos de qualificação profissional.
🏳️🌈 Ambulatório de Diversidade de Gênero
O Ambulatório Trans, criado pela 🌈 Secretaria de Saúde do Distrito Federal, atende gratuitamente com consultas psicológicas, endocrinologistas e rodas de debates.
👉🏻Marque brasil jogando agora consulta pelo telefone: 🌈 (61) 3242-3559
🏳️🌈 TransEmpregos
O projeto voltado para empregar profissionais transgêneros, atua de forma gratuita no Brasil todo. O objetivo é ajudar 🌈 a procurar vagas ideais para pessoas trans, de acordo com as suas especialidades e formação profissional.
👉🏻 Clique aqui para acessar 🌈 a TransEmpregos
🏳️🌈 Qualifica-Se
O Distrito Drag oferece cursos gratuitos de qualificação profissional para a comunidade LGBTQIA+. Entre os cursos, maquiagem, logística 🌈 de eventos e canto.
Atualmente estão abertas inscrições para o curso gratuito de Animação de Eventos, que acontece nas terças e 🌈 quintas do mês de julho.
👉🏻 Clique aqui para se increver
🏳️🌈 Saúde Sem Preconceito: O Distrito Drag também presta atendimento de 🌈 saúde mental para pessoas LGTQIA+, de forma gratuita e com psicólogos especializados. Novas vagas são abertas periodicamente.
👉🏻Confira as redes socias 🌈 para atualizações do projeto
🏳️🌈Grupo Estruturação: A ONG presta serviços de acolhimento à comunidade por meio de seminários, debates e eventos.
👉🏻Confira 🌈 as redes socias da ONG
Entenda em brasil jogando agora um minuto: o que é 'queer'
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