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Um verão inteiro viajando pela Noruega: a história de Svante Gullichsen
No verão passado, passei 10 dias viajando pela Noruega com 🍎 meu parceiro. Nós exploramos o Jotunheimen, um parque nacional no sul repleto de ravinas, riachos e cachoeiras. Eu tinha uma 🍎 ideia de uma imagem que queria capturar, e o Jotunheimen parecia o local perfeito.
Eu queria
grafar a mim mesmo no 🍎 meio de uma cachoeira, mas muitas das ravinas e cachoeiras que passamos eram muito perigosas. Um dia, bet super uma pequena 🍎 estrada não pavimentada bet super altitude bastante elevada, avistei dois riachos se encontrando nesta preto expanse de água.
Nós paramos o carro. 🍎 Eu testei como as pedras eram escorregadias, como a água estava fria. A cerca de 20 metros mais longe, havia 🍎 um declive muito íngreme, mas esse ponto era seguro. O riacho corria amplo e a escuridão da rocha subjacente atuava 🍎 como um quadro para meu corpo.
Eu configurei a câmera para meu parceiro e me posiciono no riacho. Demorou algumas tentativas 🍎 até conseguir o certo. Durante uma delas, um ônibus passou por mim nu na cachoeira. Os passageiros começaram a aplaudir.
Essa 🍎 imagem bet super particular captura as maneiras pelas quais estamos todos sujeitos a forças externas – coisas que parecem estar nos 🍎 erodindo constantemente. Eu queria que o espectador respondesse às perguntas que a imagem propõe. Ele sobreviverá? Será levado pela correnteza? 🍎 Ou manterá-se unido?
Fazer essas imagens é uma forma de terapia para mim. Essa imagem é tirada do terceiro volume de 🍎 uma trilogia que passei os últimos anos
grafando, documentando minhas lutas com a minha saúde mental e, bet super particular, com 🍎 o TOC. Cada série documenta uma nova fase: adoecer, passar por terapia e deixar para trás alguns dos piores anos 🍎 da minha vida.
Já como criança, achei muito difícil falar sobre o que estava acontecendo dentro de minha cabeça ou me 🍎 comunicar minhas emoções e necessidades. Eu comecei a fazer essas obras de arte porque era uma maneira de me desabafar.
Na 🍎 minha pior fase, estava intensamente ansioso. Mas essas façanhas, seja bet super água gelada ou suspenso bet super altas altitudes, me deram 🍎 momentos breves de nada na minha mente. Todo o meu foco estava no momento. A água gelada ou as alturas 🍎 fizeram com que a ansiedade que sentia se sentisse justificada: havia um motivo para ela. E após as façanhas, não 🍎 senti nada – de uma boa maneira. Isso me deu um alívio, um branco total que eu ansiava durante esses 🍎 tempos.
Eu não uso nudez apenas porque é interessante, mas também porque é uma maneira de ser honesto. Sem roupas, não 🍎 há nada para se proteger. E esteticamente, acho que é agradável devido aos contrastes que cria entre a rocha dura, 🍎 escura, ou as expansões escuras de água fria contra o calor da pele humana.
Essas obras também são sobre a relação 🍎 entre humanos e o mundo natural. Na Finlândia, meu país de origem, mitificamos nossa relação com a natureza. No entanto, 🍎 temos envenenado nossos lagos com eutrofização e derrubado florestas antigas para alimentar a economia. Meu trabalho é sobre construir relacionamentos 🍎 diferentes, tanto comigo mesmo durante minhas horas mais escuras, quanto com o mundo bet super que vivemos. Meu trabalho me situa 🍎 na natureza, não como um conquistador sobre ela.
Eu realizei uma exposição no outono passado dessa última instalação da trilogia, um 🍎 encerramento de anos de trabalho. Também sinalizou o fim do meu tempo bet super terapia. Senti-me como um momento de reconhecimento 🍎 de quanto melhor me senti bet super mim mesmo. Foi uma forma de fechamento.
Currículo de Svante Gullichsen
- Nascido: 1994, Turku, Finlândia.
- Formado: Autodidata.
- Influências: " Retratistas finlandeses 🍎 modernos como Arno Rafael Minkkinen e Elina Brotherus, e mestres finlandeses antigos, incluindo Hugo Simberg, Tove Jansson e Akseli Gallen-Kallela."
- Ponto 🍎 alto: "Na primavera de 2024, ganhei o prêmio de residência de Hellerau bet super Dresden, Alemanha. Apesar do estado terrível da minha 🍎 saúde mental, fui e, enquanto caminhava, senti que estava recuperando a minha vida. O TOC não me mantinha mais como 🍎 refém."
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Ponto baixo:
"Recentemente, juntei oito pessoas, muitos acessórios e equipamentos de câmera para
grafar na densa neblina de Helsinque. Assim que 🍎 chegamos, a neblina dissipou-se e as
s ficaram terríveis. Não sempre se consegue. Mas é necessário correr riscos ao fazer 🍎 arte. Caso contrário, fica preso." -
Dica top:
"Tire
s de si mesmo: não há ninguém para julgar. Tente mesmo as ideias mais 🍎 loucas, você aprende autossatisfação e também aprende a guiar seus modelos melhor."